bem vindos ao blog da Cris e da Edyanna

domingo, 27 de outubro de 2013

Gêneros textuais

O texto Abordagem de gêneros textuais nos livros de língua portuguesa dos anos iniciais ao ensino fundamental leva o professor a fazer reflexões sobre a forma de ensino da língua portuguesa. Seguramente a criança de hoje tem um leque de possibilidades para comunicar-se e interagir com a sociedade através das tecnologias e mídias, e o professor tem o desafio de tornar a sala de aula mais atrativa e dinâmica. O texto aborda os diversos gêneros textuais, que impulsionam o professor a pensar como apresentar as formas textuais aos alunos. A prática de ensino deve centrar-se no desenvolvimento de habilidades quanto ao uso da linguagem e escrita, para que os alunos saibam adequá-las aos diferentes contextos diários. Visando atender o objetivo de compreensão social, as atividades de leitura e escrita devem ser geradas a partir de diferentes tipos de textos: Poemas, bilhetes, notícias de jornais e revistas, histórias narrativas tradicionais, quadrinhos e até mesmo embalagens podem ser apresentados articulando as diversas visões de mundo e várias formas de discursos contidas na realidade. Assim sendo, o aluno irá perceber que nós nos comunicamos por gêneros e que cada gênero tem seu grupo e sua forma de expressar-se. Ao debruçar-se sobre os questionamentos e reflexões profundas sobre o papel do professor no ensino do uso da língua portuguesa no mundo moderno, percebo que tais habilidades devem ser constituídas desde a primeira infância para que haja a construção plena da cidadania. Reflito sobre o papel dos profissionais da área da educação, que devem buscar novas formas de estimular o imaginário infantil. O professor tem a responsabilidade de tornar agradável o aprendizado, estimular a criatividade, propiciar novas experiências que desenvolvam a leitura, e a escrita e fazer entender que aprender não e castigo. O contato da criança com uma nova metodologia estimuladora de aprendizagem, permite o bom desenvolvimento cognitivo. Acredito que educar é orientar explorar os talentos, e capacidades. Cristiane Duarte

Atividades para Alfabetização

Letramento

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Recordar é viver



Em 1997, cursava a antiga Classe de Alfabetização, mais conhecida como "C.A.". Era em um colégio grande, que ia da Educação Infantil ao Ensino Médio. Localizado no centro da cidade que vivo. Eu dependia de transporte escolar e este era o primeiro ano que eu estudava tão distante de casa.

O período de adaptação acredito ter superado rapidamente, lembro que o material didático que era utilizado, chamava-se "Coleção Eu Gosto". Minhas lembranças do período de alfabetização não são tantas, mas acredito que este material é um tipo de cartilha. Lembro-me mais dos colegas de turma, da professora, da organização da sala de aula, da minha mochila, merendeira, dos lanches que eu costumava levar e das brincadeiras que costumávamos brincar, na hora do recreio. 

A professora era muito carinhosa e compreensiva. Tenho mais informações dessa fase da minha vida, graças a ela. Minha amizade, com a professora Andrea perdurou por anos, recordo-me que aos quinze anos conversamos sobre o meu período de alfabetização, ela disse que eu era uma boa aluna, que compreendia as explicações sem muitas dificuldades e que minhas notas eram boas.

Durante esta conversa, falei de um episódio que lembrava ter passado em aula. Comentei sobre uma dúvida, que tirou-me do meu lugar e me conduziu até sua mesa, para perguntar se o "til" ficava em cima do "a" ou do "o", em uma palavra como que não sei especificamente qual era, mas que tinha a mesma configuração de "cão". E ela simplesmente naquele momento não respondeu nada, pediu que eu voltasse ao meu lugar. Andrea disse também lembrar desse episódio e falou que a atividade que estava sendo dada naquele dia era um ditado e, por isso, não me disse a resposta correta quanto a posição do "til".

Lembranças mais precisas não ficaram na memória e regatá-las foi uma tarefa difícil para essa produção textual, mas na mesma proporção que árdua, foi prazerosa.  Como dizem por aí... "Recordar é viver".


Edyanna de Oliveira Barreto (aluna do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da Universidade do Estado do Rio de Janeiro).