bem vindos ao blog da Cris e da Edyanna

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Construindo Livro Infantil

Quero compartilhar com vocês a  agradável experiência de ter construido um livro infantil. É interessante analisar a construção do livro como uma ferramenta que propicia o professor a analisar mais criticamente toda a literatura voltada ao público infantil.

Ao conceber esse livro, observei todos os itens que formam um bom livro infantil. Uma capa e contra capa que chame a atenção da criança, é fundamental  ganhar a atenção do pequeno leitor. A ilustração bem colorida e chamativa garante o fascínio pela obra. Páginas com textos pequenos facilitam a leitura das crianças ainda no início da alfabetização. Um vocabulário de fácil compreensão  também é pré requisito para um bom livro infantil.

E esta obra foi realizada visando atender todos esses itens, desejando ser uma ferramenta de aprendizagem tanto da autora (Cristiane Duarte) e para meus alunos que em breve poderão apreciar, interagir e ler o meu livro.

Meus agradecimentos a Professora Elaine Pernambuco que humildemente compartilhou seus conhecimentos conosco. Professora muito obrigada!

Relembrando minha vida escolar e acadêmica

Sabe-se que todas as experiências que perpassam a vida do indivíduo contribuem para que ele vá se constituindo enquanto sujeito de múltiplas identidades (STUART HALL, 1999). As vidas escolar e acadêmica também são partes importantes da vivência de muitas pessoas. Nesse memorial a ênfase será dada a esses dois âmbitos, não que isso impossibilite que outros dados de experiências externas a esses dois meios venham aparecer. Segundo Stuart Hall (1999) o que antes – na modernidade – era compreendido como sujeito único, hoje passa a ser sujeito múltiplo, não portando somente uma identidade, porém “identidades”, elas não são fixas, são contraditórias, fragmentadas, plurais, móveis, descentralizadas e deslocadas. É a partir do outro que nos reconhecemos, sob um ponto de vista bakhtiniano sabemos que só é possível criar uma imagem de si mesmo, a partir da imagem que os outros fazem de nós, daí a nossa natureza essencialmente social.
Baseada nas leituras dos autores citados acima compreendo que não tenho uma identidade única, fixa, mas que vou modificando a cada momento e que toda e qualquer experiência que perpassa minha vida, me influencia e me torna um sujeito em constantes mudanças. Apropriando-me da canção de Raul Seixas, sou totalmente a favor de ser “essa metamorfose ambulante” e estar constantemente me refazendo, me redescobrindo e mudando de ideia, prefiro isto a “ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Então, é a partir de múltiplos olhares – o meu, juntamente com contribuições dos de alguns familiares – que farei um breve apanhado de experiências, fazendo um recorte da minha trajetória educacional.
O ano do meu nascimento foi 1992. Ano marcado por manifestações de rua cada vez mais expressivas, que isolavam – política e socialmente – o governo Collor. Em setembro de 1992, o Congresso Nacional decidiu-se pela aprovação do impeachment do presidente Collor de Mello. Contudo para evitá-lo, o presidente renunciou em 30 de dezembro. “Foi a primeira vez na história republicana do Brasil que um presidente eleito pelo voto direto era afastado por vias democráticas, sem recurso aos golpes e outros meios ilegais.” (História do Brasil. Disponível em:< http://migre.me/hsY99> acesso em 16 jan 2014). Foi em meio a esse contexto político que nasci. Primeira filha de um casal casado há cinco anos, fruto de uma gravidez planejada, ambos já haviam cursado o ensino superior, moradores de Nova Iguaçu, uma das cidades mais populosas da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Meu pai era contador há aproximadamente sete anos, formou-se primeiro em técnico de contabilidade e depois cursou ciências contábeis na graduação. Minha mãe há aproximadamente dez anos era professora das séries iniciais, concursada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e também professora de inglês em cursos e escolas particulares. Ela havia feito curso normal e depois faculdade de letras (português/ inglês), além da formação de professores do “CCAA”. Quando nasci, minha mãe cursava a segunda graduação, essa era em música. Em 1993, ocorreu entre familiares e amigos uma comemoração ao meu primeiro ano de idade e o de minha prima, Ana Paula, que faz aniversário alguns dias após o meu, a festividade tinha por tema “festa no céu”.
Eu com apenas um aninho
Em 1994, minha mãe vivenciava a segunda gestação, era do meu primeiro e único irmão, Timóteo, que nasceu em julho do ano seguinte. O ano de 1995, foi o meu primeiro em uma instituição escolar, cursei o Jardim I no “Jardim Escola Jeitinho do Fazer”, bem próximo a residência que morávamos e moramos até hoje. Lembro-me do primeiro dia de aula, não chorei como algumas crianças fizeram. Ao entrar na escola, sentei-me em um cantinho do pátio e logo fui convidada por uma professora a participar da brincadeira, pois algumas crianças estavam brincando no parquinho.
Desse meu primeiro ano escolar tenho muitas lembranças, além dos fatos que relatei acima, recordo-me da professora (chamada de tia) Elisângela – morena de cabelos longos cacheados e sorrisão no rosto –, do uniforme azul e branco; lembro-me de três amigos, Jonathan e as irmãs gêmeas Bibi (Gabriela) e Cacá (Carolina) – que há pouco tempo tive a oportunidade de encontrá-los na rua, reconhecê-los, mas a vergonha não permitiu que eu me aproximasse para falar ou cumprimentar. Lembro-me também das brincadeiras: “meus pintinhos venham cá” – essa era a minha preferida –, “atirei o pau no gato”, em dia de calor nossa brincadeira era tomar banho de piscina e de mangueira. O ambiente era bem alegre e harmonioso. Na sala de aula tínhamos atividades de pintura, de cobrir pontilhados e criávamos um monte de coisas com massa de modelar, o espaço era todo enfeitado com nossos desenhos e produções artísticas. No dia das mães a lembrança foi uma foto individual, num quadro pequeno, passaram batom na minha boca e pediram pra eu sorrir, o sorriso saiu forçado, mas o presente existe até hoje.
Em 1996 meus pais me transferiram para outra escola, um pouco maior que a primeira, mas também próxima da nossa casa. Cursei o Jardim II no “Jardim Escola Vovó Eny”. O uniforme era branco e vermelho. A professora chama-se Viviane – vinte e poucos anos, magra corpo violão, cabelos cacheados cortados em “U” até o meio das costas. A sala de aula era bem maior que a que eu havia estudado no ano anterior e nela havia um banheiro de duas portas que dava acesso à outra sala de aula, a da turma da tia Neusa – negra, alta e magra, usava óculos – essa era uma professora bem divertida, nossas turmas ficavam juntas no lanche e nas brincadeiras do recreio. Nessa escola também tomávamos banho de mangueira em dias quentes, lembro-me da tia Neusa com a mangueira na mão gritando: “olha a chuva” (jogava água em todos nós), “é mentira” (tirava o jato de água da nossa direção). Das amizades do Vovó Eny só lembro de uma coleguinha chamada Débora. Um dia ela me emprestou um bipe e disse que podia levar, minha mãe brigou tanto quando me viu chegar a casa com um objeto que não era meu. No dia seguinte ela foi à escola saber o que tinha acontecido e tudo se resolveu. A escola tinha um ônibus que funcionava de transporte escolar, mesmo minha casa sendo perto eu precisava de alguém me levasse e buscasse e era por esse transporte que ia e voltava da escola para casa todos os dias.
Eu no meu aniversário de três anos
O ano da minha alfabetização foi em 1997, nesse, mais uma vez meus pais optaram pela mudança da instituição escolar que eu estudaria, então passei a estudar no “Colégio Afrânio Peixoto”, cursando o antigo C.A. (classe de alfabetização). Minha professora chamava-se Andrea Bastos – alta, cheinha de cabelos cacheados –, ela usava a cartilha da “Coleção Eu Gosto” para alfabetizar a turma com menos de dez alunos, acredito que ela conseguiu êxito. No ano seguinte eu já estava lendo, escrevendo e indo para a 1ª série do Ensino Fundamental, permaneci nesse colégio até a terceira série. O colégio era bastante grande, tinha alta estrutura e muitos anos de funcionamento. Situado no Centro de Nova Iguaçu, indo da educação infantil ao ensino médio. Com formações de cursos técnicos em enfermagem e informática. Tinha de tudo: laboratório de informática, cantina, jardim, chafariz, três quadras, parquinho, biblioteca – que só vivia fechada – viveiros – de coelhos, outro de pássaros – etc. Mas era possível perceber que o espaço precisava de reforma em algumas partes específicas
Na primeira série eu tinha uma mochila do Michey, amarela arredondada, com dois olherões pretos e uma merendeira rosa, da Angélica. Cada disciplina era ministrada por uma professora diferente. Tia Izabel ensinava português, tia Rosângela matemática, Tia Helena estudos sociais e educação artística, tia Adriana ciências e educação física e a tia Roseni dava aulas de inglês a todas as turmas, na salinha do curso. Eu estudava de manhã e também dependia de transporte escolar. À tarde, duas vezes por semana, eu ia à escola municipal de música, em Nilópolis, onde minha mãe trabalhava dando aulas de música, eu fazia musicalização infantil, que é um curso voltado para o ensino de música à crianças. Tínhamos – nossa turma – uma banda de instrumentos musicais de percussão, também aprendemos a tocar algumas músicas na flauta doce e aprendemos a ler as notas na clave de sol.
Nos anos 2000, o curso “CCAA” fez uma parceria com o colégio, os alunos nos seus tempos de aula de inglês iam para uma sala diferente – que foi projetada e feita nos moldes de uma sala padrão do curso, com ar condicionado, computador, cadeiras acolchoadas etc. – e estudavam como se estivessem indo ao curso de inglês, com material didático específico e professor especializado.
Somente no ano seguinte mudei de escola, estudei no Colégio Afrânio Peixoto por quatro anos, mas infelizmente ele se viu obrigado a fechar, o dono já era um senhor de quase noventa anos – Ruy Afrânio Peixoto – e depois da sua morte seus filhos decidiram alugar o espaço escolar e não dar continuidade ao funcionamento da escola. Com isso, fui estudar no “Centro Educacional Aragão Torquato”, fiz a minha quarta série lá, lá também fiz muitos amigos e permanecem as amizades até os dias de hoje. As professoras chamavam-se Fátima e Alcione, elas se dividiam para dar todas as disciplinas, com exceção das aulas de inglês, dadas pela professora Elisabeth.
Em todos esses anos, meu irmão me acompanhava nas escolas que eu estudava, iniciando seus estudos no Colégio Afrânio Peixoto. Mas em 2003, a situação financeira da minha família não priorizava mais os nossos estudos em escolas particulares, com isso, meu irmão e eu fomos estudar em escolas públicas distintas, eu no “Colégio Estadual Dom Adriano Hipólito” e ele na “Escola Municipal Júlio Rabelo”. Nesse ano, deixei de estudar na escola de música e passei a me dedicar ao teatro, na “Escola Municipal de Teatro Jornalista Tim Lopes”, além de iniciar um curso de informática. Assim como na escola de teatro, estudei no Dom Adriano Hipólito por dois anos, e já não aguentava mais. As turmas tinham mais de cinquenta alunos, as salas eram pequenas e muito quentes e eu não tinha muitos amigos por lá, no primeiro ano eu tinha a companhia da minha prima, Ana Paula, mas no segundo ela não estudava mais comigo. Foi então, que eu pedi ao meu pai que me transferisse à outra escola pública que oferecia melhores condições. Conheci essa escola por meio de comentários de uma amiga, que dizia que sua prima estudava lá, era a “Escola Estadual Mestre Hiram”. Deixei o teatro por motivos que nem lembro ao certo, mas acho que era coisa da minha mãe que não me queria ver fazendo testes pra Globo e visando possibilidades de trabalhos tão sérios.
Meu irmão e eu
No ano de 2005, meu pai concordara com minha ideia de mudança de escola e eu fui matriculada no Mestre Hiram, uma escola pequenininha no Centro de Nova Iguaçu, em frente a uma praça da Via Light, muito aconchegante. A escola era tão diferente da que eu estudava anteriormente. No máximo trinta alunos por turma e as salas tinham ar condicionado, um luxo pra época, pois escola pública nenhuma (da cidade) oferecia isso. Lá fiz grandes amigos, que continuam ao meu lado até os dias de hoje. Lá também conheci meu primeiro namorado. Foram uns dos meus melhores anos escolares.
Lembranças da Escola Mestre Hiram
Em 2007 era a hora de ir para o ensino médio, a escola que eu estudava não possuía tal nível de escolaridade, e nós, amigos que nos víamos todos os dias, sabíamos que já não seria mais assim. Eu decidi fazer formação de professores no “Instituto de Educação Rangel Pestana”. Um colégio muito grande, também localizado no Centro de Nova Iguaçu. Alguns amigos foram para lá também, mas por ser um colégio muito grande, não conseguimos ficar nas mesmas turmas. Só de turmas de 1º ano do Curso Normal eram 10, em 2007.
Churrasco de confraternização na minha casa, com os amigos do Mestre Hiram no nosso primeiro ano separados por escola
Foram quatro anos bem vividos da minha vida. Nesses anos já não estudava mais inglês, mas ingressei em escolas de dança e me dediquei ao balé, concomitantemente na igreja atuava com danças livres.  Em meados do 1º ano comecei a namorar, aquele menino que havia conhecido lá trás, na 7ª série. Nesse mesmo ano curti uma super festa de 15 anos que minha família se dedicara a organizar para mim, tive tudo que tem direito, troca de vestidos, valsa, príncipe, filmagem, fotografia, clipe, damas e uma lista de 300 convidados, dos quais apareceram 279. No 2º ano, mudei de turno, fui estudar de manhã, separei-me da turma que eu tanto amava, a 1004, mas fiz novos amigos na turma 2010. Lá estudei com uma grande amiga que fazia curso de inglês comigo. No terceiro ano, já dominava bem os mecanismos do curso normal, fazia estágios, relatórios com mais facilidade e articulava bem o meu tempo de dedicação aos trabalhos escolares em casa.
Galera do Normal em um passeio à Fortaleza de Santa Cruz
O 4º ano foi o primeiro e único ano que não fui representante de turma. Pois não me elegi, já estava cansada de tanta sobrecarga de trabalho e responsabilidades que o cargo me oferecia. 2010 foi o ano da nossa grande formatura. Foi maravilhoso ver aqueles 210 alunos se formando, divididos em sete turmas. Nesse ano ingressei no pré-vestibular comunitário, um projeto do qual alunos da UFRJ davam aulas de segunda a sábado para alunos que se preparavam à graduação. Eu infelizmente quase não ia às aulas, pois estava sempre me dedicando às tarefas da escola.
Minhas queridas amigas Aniele e Maria Letícia na nossa formatura do Curso Normal em 2010
Contudo em 2011 lá estava eu, vendo meu nome na lista de aprovados da FEBF/ UERJ, curso de pedagogia, que eu tanto almejava. Queria mesmo era dar continuidade aos estudos pedagógicos, dos quais me encantei no Ensino Médio e exercer a profissão de professora. Nesse mesmo ano, iniciei meus estudos de espanhol, do qual concluí, fui do básico ao avançado, cursando até as turmas de conversação (2011-2013). No primeiro semestre de 2011 também consegui um emprego como professora do 1º ano de escolaridade, em uma escola pequena, localizada em um bairro próximo da minha casa. Mas para trabalhar nessa escola eram tantas exigências que eu não conseguia ir às aulas da universidade à noite. Com isso, saí do emprego em meados de 2011 e retornei a faculdade. Decidi não abandonar mais. E aqui estou, cursando o final do 6º período de pedagogia, com muitas experiências e maior acúmulo de leituras do que eu imaginava. Muito bom! Pois isso me deu base para ser aprovada e convocada no concurso da Prefeitura do Rio de Janeiro, para dar aulas de Educação Infantil, a partir desse ano, 2014.
Meus queridos amigos José Carlos, professora Aparecida e Cristiane na FEBF
Acredito que 2013 foi um dos anos mais marcantes da minha vida. Foi nele que ingressei na auto-escola, fui aprovada nas provas teórica e prática, fui convocada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, tive de me adaptar ao novo horário de aulas na faculdade, por estudar em um período pós greve e também tive de aprender a lidar com a separação, pois namorei por seis anos a mesma pessoa e em abril de 2013, via-me só, vivenciando uma separação. Contudo, também aprendi a reinventar meu modo de viver e em agosto desse mesmo ano comecei a namorar o Juan, que é um grande amigo e um grande namorado, que sabe conversar, aconselhar e está sempre do meu lado, é carinhoso, presente e autentico em tudo que faz, acho que foi isso que me fez me apaixonar por ele.
Juan e eu
Esse foi um breve relato da minha trajetória. Espero que a partir desse, minha história se faça conhecer um pouquinho mais. Foi muito bom relembrar tantos momentos e melhor ainda, registrá-los, para que não se percam e para que mais adiante a eles sejam acrescentados mais pequenos passos dessa caminhada. Obrigada pela sugestão de elaborar esse belíssimo trabalho, professora Tatiane Lemos.

Edyanna de Oliveira Barreto.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Projeto: Palavra e Pintura

JUSTIFICATIVA:
Onde quer que formos, estamos sempre fazendo uso da linguagem oral e nos deparando com a linguagem escrita: em livros, revistas, jornais, outdoors, e-mails, etc. Somos verdadeiros escritores e leitores ambulantes. A escola é um ambiente privilegiado porque garante aos alunos muito contato com esse universo letrado, mas para ser um bom leitor é preciso estar em contato com todos os tipos de textos e ter acesso à diversidade de gêneros textuais que são facilmente encontrados no nosso cotidiano. Por isso, o trabalho escolar deve ser desenvolvido a partir de uma infinidade de textos e não só os textos literários encontrados em livros. Os alunos gostam ou não de ler e escrever a partir das situações que as leituras ocorrem e das interações daquele que intermedia os encontros com os textos.
Adotando como ponto de partida a ideia que o aprendizado da linguagem oral envolve não apenas a fala, mas também o entendimento, ou seja, ouvir com compreensão, fica claro que a escola precisa trabalhar as ações de ouvir, falar, escrever e ler em suas múltiplas possibilidades. O professor deve buscar na prática pedagógica as situações em que é preciso ouvir, compreender e interpretar de maneira que incentive a participação dos alunos em todos esses momentos.
Além disso, é preciso fazer com que as crianças percebam que existem situações comunicativas em que é preciso adequar a linguagem e o pensamento ao contexto em que se encontra o interlocutor. O uso mais formal da fala, por exemplo, tem que ser trabalhado em situações concretas nas quais o aluno possa participar e planejar o discurso.
Com o propósito de formar alunos capazes de usar adequadamente a língua materna em suas modalidades escritas e oral, e refletir criticamente sobre o que leem e escrevem, a sequência didática apresentada a seguir traz sugestões de atividades que podem ser feitas nas escolas e que têm como primazia um trabalho que leva a criança a ver a leitura e a escrita como atividades prazerosas e habituais do cotidiano, levando conta a diversidade dos gêneros textuais.
OBJETIVO GERAL:
Estimular os alunos à um processo de constante leitura e escrita, para que estejam sempre atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo contemporâneo, ajudando-os a se tornarem leitores e escritores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Desenvolver táticas e procedimentos de leitura eficientes para ensinar os alunos;
• Escolher situações didáticas que garantam, de maneira continuada, a abordagem de gêneros diversos selecionados em função de temas de estudo e com grau de dificuldade crescente;
• Fazer parte de situações sociais de leitura, como as discussões sobre obras lidas e a indicação das apreciadas;
• Oportunizar aos alunos o acervo de inúmeras obras de variados autores, buscando sempre, aumentar seus conhecimentos e suas capacidades criativas;
• Estimular o estudante a compreender e utilizar melhor as normas ortográficas da Língua Portuguesa;
• Identificar as características dos gêneros estudados;
• Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos;
• Produzir e revisar textos em diferentes gêneros.
1º dia
Objetivos:
* Desenvolver a relação entre palavra e pintura.
* Estimular a apreciação de obras de arte.
* Comparar quadros e perceber conceitos importantes.
* Conhecer pintores.
* Ouvir e recontar a história, oralmente e em forma de dramatização.
Incentivo Inicial:
Mostre as figuras dos quadros ao lado e espere os alunos estabelecerem as relações entre os quadros. Caso passe despercebida, vá fazendo perguntas que estimulem uma observação mais detalhada. Depois da discussão, diga os nomes dos quadros. “Dançarinas” e “Baile em Tehuantepec”. Explore a adequação dos títulos.
Desenvolvimento:
1º - Leitura pelo professor do texto O Baile
O Baile
A coruja ia dar um baile.
E falou ao galo para ele falar ao pato.
O pato falou ao rato.
O rato falou ao gato.
Todos foram ao baile.
Cada um levou seu par.
Mas a coruja veio com a novidade: não podia dançar o gato com a gata, o pato com a pata, o galo com a galinha, o rato com a rata, o sapo com a sapa.
Que confusão!
Dançava o galo coma gata, o gato com a galinha, o pato com a sapa, o sapo com a pata. Mas ficou o rato com a rata!
E eles começaram a dançar de novo. O rato com a sapa, o gato com a pata, o pato com a gata, o sapo com a rata. Mas ficou o galo com a galinha!
Que Confusão!
(Mary França e Eliardo França. O baile. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985.)
2º- Desafie as crianças a estabelecerem outras possibilidades de pares inclusive com todos os animais trocados.
3º- Divida a classe em dois grupos, formando dois círculos, um dentro do outro. No circulo de dentro, ficarão dez crianças, que interpretarão os pares da história. Pra facilitar a organização, distribua entre elas um crachá com o nome do animal que representarão. A professora relê a história e as crianças dramatizam o trecho lido.
Avaliação
Explorando o texto
1- Qual era o único animal que não tinha par?
2- Na hora do Baile aconteceu uma grande confusão. Que confusão foi essa?
3- Complete os versos com os pares de O Baile.
a) O gato era bem bacana e gostava de namorar mas escolheu uma __________ que não deixava beijar
b) Muito sofria o _________________ coitado, enciumado porque a sua patinha tinha um belo rebolado.
c) A rata ficou chateada: pediu ao __________ um beijo, mas o ___________, esfomeado, só queria comer queijo.
4 - Em sua opinião, O Baile é um bom título para aa história que você leu? Por quê?
2º dia
Objetivos:
* Construir um texto coletivo, opinando sobre o fim da história.
* Reconhecer a necessidade e importância social para confeccionar um convite.
* Reconhecer o gênero textual estudado (convite) e produzir textos do mesmo gênero.
Incentivo Inicial: Diálogo expositivo sobre os convidados da coruja que não esperavam ter que dançar com outro par. Nas festas, muitas vezes acontecem coisas inesperadas.
Desenvolvimento:
1º- Leia com os alunos, o início da história A festa de aniversário.
A festa de aniversário
Manu estava fazendo aniversário e deu uma festa para comemorar. A mãe dele fez muitos salgadinhos gostosos e um bolo enorme. O garoto convidou todos os seus amigos da escola.
No dia da festa, a turma estava se divertindo muito quando de repente aconteceu um desastre.
Continue a história do aniversário de Manu, contando o que aconteceu na festa e como tudo terminou.
2º- Ajude a criança a observar que todos os convites seguem um padrão, você pode levar para sala de aula convites diversos.
3- Discuta com as crianças a necessidades dos convites terem apenas as informações básicas (data hora e local). Leve-as a observar que o segundo modelo não indica o dia da festa.
Avaliação:
1- Você também pode fazer um convite por escrito. Quer ver só? Escolha um dos modelos de convite abaixo e o complete, convidando para a festa do seu aniversário alguém de quem você goste Use apenas o convite que mais agradar você.

1- Você também pode fazer um convite por escrito. Quer ver só? Escolha um dos modelos de convite abaixo e o complete, convidando para a festa do seu aniversário alguém de quem você goste Use apenas o convite que mais agradar você.
3º dia
Objetivos:Apresentar outros tipos de comunicação.
Incentivo Inicial: Leve para a sala de aula vários tipos e ritmos de músicas, dentre eles a valsa.
Desenvolvimento: Dialogo sobre o que é a Valsa Apresentação do poema e o quadro de Renoir. Leitura com as crianças



4º dia 
Objetivo: Conhecer outras formas de textos não verbais. A ampliação
Incentivação Inicial: Apresentação da música eu sei que vou te amar.

Desenvolvimento: Apresentação de partituras.
Verifique se há alunos na classe que estejam aprendendo a tocar algum instrumento.Que instrumento é esse?
Conte para a classe que este tipo de texto chama-se partitura. Ressalte a diferença entre a pauta musical e as linhas do caderno e também a presença de notas musicais em vez de letras. Explore os tipos de sinais que aparecem.

Avaliação:
1- Leia a letra da música Eu sei que vou te amar e responda as questões:
a) Quem é o autor da Musica?
b) Qual o trecho da música que você mais gostou? Por que?
c) Inspire-se na bela música e tente criar alguns versos.



5º dia
Objetivo: Analisar a estrutura de bilhetes e recados levando em conta os principais elementos do processo de comunicação.
Conteúdo: Gênero textual bilhetes e recados
Incentivação Inicial: Uma caixa de papelão simulando uma caixa de correio. A professora abre a caixa de correio e lê o seguinte bilhete:
Olá pessoal!
Gostaria de avisar que na festa que vou realizar ocorrerá uma brincadeira para misturar os animais.
Abraços.
Coruja
Desenvolvimento:
Discuta com os alunos a finalidade e as características de um recado e um bilhete.
Proponha a troca de recados através da caixa de correio que será aberta semanalmente e encaminhadas aos seus destinatários.

Avaliação:
1- Releia um trecho texto O Baile
Mas a coruja veio com a novidade: Não pode dançar o gato com a gata, o pato com a pata, o galo com a galinha, o sapo com a sapa”

Para evitar a confusão como você escreveria o recado se fosse a coruja?

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Lembranças Marcante da Minha Trajetória Acadêmica

Meu nome é Cristiane S. Duarte, tenho 33 anos e vou contar um pouco da minha trajetória no mundo encantador do conhecimento. Em especial a educação infantil, por ser a fase onde ocorreu o primeiro contato com o letramento. Antes de contar as minhas peripécias na educação Infantil, cabe relembrar alguns fotos que creio que são relevantes para este memorial. Ao nascer tinha a língua presa o que causou um atraso no desenvolvimento da fala, fiz a correção por volta dos três anos, foi um procedimento simples e rápido. Vygotsky, explica que a criança tem como primeira necessidade comunicar-se, e eu conseguia me comunicar, no entanto, as palavras não eram pronunciadas corretamente, portanto, não compreendidas por meus familiares.
Recordo ainda, que quando não frequentava a escola, mamãe saiu para levar minha irmã à escola e pediu para eu ficar em casa e anotar a receita que daria no rádio, mal sabia algumas sílabas mais anotei toda a receita, passei um bom tempo com o papel nas mãos decorando ingredientes por ingrediente só pra dizer que já sabia ler e escrever. Hoje, frequentando faculdade de Pedagogia estudando vários autores dentre eles Emília Ferreiro, entendo que existem vários níveis de alfabetização – pré silábico, silábico e alfabético, e nesta época eu já estava pré-silábico. Eu escrevia as letras X, C e R e pesava ter escrito a palavra xícara, o mesmo fazia com a palavra FUBÁ – F,B e os demais ingredientes.
Recordo-me que nesta fase em que não frequentava o jardim da infância, minha diversão já era a escrita e os desenhos. Eu desenhava e escrevia em todos os papéis, inclusive nas capas dos discos de vinil que minha mãe cuidadosamente guardava na estante. Nessa época tinha por volta dos cinco anos de idade. De acordo com o livro – Educação Infantil pra que te quero, as autoras Carmem Maria Craidy e Gládis Elise P. Da Silva Kaercher, é durante a educação infantil e que: “A criança começa a aprender em quais as superfícies ou objetos pode fazer as suas marcas.(p. 110)” Hoje compreendo que a educação infantil é uma das fases mais importantes da trajetória escolar.
Esta é a única foto que tenho como recordação da primeira escola na qual frequentei o pré-escolar. Desta época, restarão pouquíssimas recordações materiais como fotos e cadernos, foram tempos em que tirar fotografias era algo muito caro e minha família não tinha muitos recursos.
Não tive a oportunidade de fazer o Jardim da Infância, mas ao chegar na Escola Monteiro Lobato, já conhecia todo o alfabeto e conseguia ler pequenas palavras. A autora Magda Soares em Linguagem e escola- Uma perspectiva social, relata que é importante a escola valorizar todo o conhecimento prévio da criança, no entanto não consigo ter lembranças desses momentos de valorização. A escola Monteiro Lobato era uma escola particular, hoje é o atual Colégio Loide Martha que fica localizado na rua Expedicionário José Amaro, nº 104, Vila São Luis, Duque de Caxias/ RJ. Minha primeira professora chamava-se Neudair, tive contato com ela durante muito tempo, pois, mesmo quando me mudei do bairro, ela continuou à acompanhar a minha trajetória escolar porque também lecionava ali perto.
Na ocasião em que tiquei está foto, usava um vestido caipira feito por minha
mãe, eu tinha seis anos e estava ansiosa para dançar na primeira festa junina. Acabei não dançando, porque mamãe tinha que fazer maçãs do amor para a festa, então, nos atrasamos e fiquei muito chateada.
...Bons tempos em que a única preocupação era saber a diferença entre as letras “d” e a letra “b”. Para onde mesmo faço a barriguinha, enquanto o B maiúsculo tem duas barriguinhas.
Gostava de brincar de escolinha e ser a professora, o problema era que a professora só sabia o A – E – I – O -U e os aluninhos reclamavam.
Ainda morava na Rua Itabira quando meus pais compraram um terreno no Bairro Jardim Gramacho, e ao passar para então Primeira Série Primária fui estudar na Escola Estadual Lara Villela.

Acordava as seis da manhã, tomava café com Rosquinhas, mamãe fazia um rabo de cavalo bem apertado, calçava as meias e a Melicinha e só então tomava o ônibus para a escola. A minha casa estava sendo construída, minha mãe aguardava a hora da saída na construção sentada em uma taboa. O primeiro dia de aula da escola onde passei oito anos da minha vida escolar, foi muito agradável, tudo era novidade... até o refeitório onde fiz o primeiro lanche, pois acreditei que era obrigatório o fazer. Lá tive a honra de estar durante dois anos com a professora Rosa, muito paciente e carinhosa. Nesse tempo, ainda usava a famosa cartilha com as famílias silábicas, na segunda série já não estudava com cartilhas, a professora passava a lição no quadro de giz e eu copiava.
Na terceira série primária, aprendi muito com a professora Nilcenéia. Um fato marcante, porque foi a primeira vez que estudei no turno da tarde. Certa vez, a Tia Nilcenéia me perguntou porque minhas pernas tinham tantas manchas, hoje entendo que ela estava preocupada com maus tratos, mais esclareci que eu tinha muita alergia a suor era a causa das bolinhas e manchas.
Durante a quarta série tive três professoras, tia Vânia que ensinava Português e Ciências e a professora Elenita com ela aprendia Matemática e História, e ainda tinha a professora Eni de Religião. Lembro que a diretora explicou que a turma teria três professoras para que pudéssemos nos preparar para a quinta série, quando teríamos que nos acostumar com vários professores e várias matérias.
… E foi assim que cheguei a quinta série, aquele entra e sai de professores, matérias que custei a entender... -- Moral e Cívica, Educação para o Lar e Inglês. Da quinta a oitava série, convivi com os mesmos professores, de um ano para o outro, por vezes algumas alteração, como a professora Eni, que agora ensinava Português. A escola era relativamente pequena, então conhecíamos todos os professores e alunos.
Estas são recordações da colação de grau da oitava série, não tivemos festa de formatura, mas guardo belas lembranças dessa ocasião.
Ao cursar o antigo Segundo Grau, fui para uma Escola Normal de grande tradição aqui em Duque de Caxias. O Instituto de Educação Governador Roberto Silveira que em 2012 comemorou seu cinquentenário. Foi uma doce época da minha vida, as recordações estão mais nítidas dessa época. A aula inaugural com o então diretor Israel Leite no auditório, dando as boas vindas e já ditando as regras do que podia e do que não podia ser feito por uma normalistas.
Cantávamos os Hinos Nacional e do Instituto toda terça-feira, com o uniforme de gala usava gravata borboleta e abutuaduras.
...Roberto Silveira Grande celeiro de cultura elevando esta terra altaneira de gigantes jovens valentes...” Este é um trecho do refrão do hino do Instituto.
Didática, Metodologias, além de, Psicologia, Sociologia e Filosofia sem contar nos estágios “um capítulo a parte”, eram as matérias especificas do curso. Foram três anos de muitos estudos, cinco estágios sendo um obrigatório ser realizado no próprio IEGRS. Era unanime as opiniões sobre a realização do estágio no Instituto, pois, as cobranças superavam as necessidades, a estagiaria não poderia errar teria que realizar o melhor estágio.
  Em novembro de 2013, tive a honra e o prazer de reencontrar um grande professor da época do Normal, o ilustre Doutor Setembrino que tanto marcou ao ser orientador de estágios. Na ocasião, comemorávamos o aniversário da FEBF e relembrávamos os marcadores de páginas que ele próprio distribuía, enquanto nos ensinava que a vida é feita de escolhas. Ele afirmava que não eramos imaturas, no entanto, em certas ocasiões fazíamos as escolhas equivocadas.
Obrigada por todos os ensinamento mestre!
Me formei em dezembro de 1999, durante a colação de grau não parava de chorar um segundo. Era a realização de um sonho e o resultado de todo um esforço.
Quando estava me preparando para entrar no Centro Esporte onde foi realizada a cerimônia de colação de grau, fui chamada pela Professora Nely Madeira, orientadora de estágio e recebi um convite para trabalhar em uma escolar. Fiquei totalmente surpresa, jamais esperava receber aquele convite, foi a resposta de que
eu havia sido a melhor aluna que eu poderia ser e me dediquei o quanto eu pude.
Esta era a diretora Verônica.

O tempo passou, a vida me levou para outros caminhos, estudei moda trabalhei durante dez anos na área. Após esse tempo, resolvi estudar novamente, prestei vestibular, passei para Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Foi uma sensação de recompensa ao ver o meu nome na lista dos aprovados no vestibular, em fim eu faria a agraduação em uma faculdade de renome como a UERJ, e todas as horas de estudo se transformaram em lágrimas de felicidade plena.
O primeiro dia na FEBF foi inesquecível, aula na Revoluti com o Mestre Henrique Sobreira. Percebi em mim, o sentimento de admiração a cultura acumulada que todo professor humildemente tenta compartilhar na tentativa de tirar-nos das trevas. Os teóricos, pensadores e filósofos citados por ele me dava a dimensão do tamanho do universo ao qual eu desconhecia.

Ao longo destes três anos que aqui estou, tive a honra de participar de alguns eventos. Destaco os seminários que organizei juntamente com Edyanna Barreto e Maria Angélica Reis, tendo como orientador o professor Anibal na disciplina Perspectiva Histórica das Ideias e Práticas Pedagógicas. Na primeira ocasião o seminário tinha como tema os Jesuítas no Brasil e Suas Contribuições para a Educação. O segundo seminário tratava-se dos impactos da Revolução Francesa na Educação. Foram ótimas experiências!
Minha caminhada pela graduação continua estou ao final do sexto período e este foi um pouquinho da minha trajetória acadêmica.
Deixo aqui os meus agradecimentos a professora Tatiane Chagas por ter me proporcionado a realização deste trabalho, uma agradável viagem ao tempo que me fez relembrar de fatos que estavam escondidinhos lá no fundo da memória de do coração. 
Ao professor Ivan Amaro pelas gratas experiências na construção deste blog. Aprendi a gostar desta ferramenta e espero fazer mais uso dela e transmitir a minha aprendizagem aos meus alunos.   
Sou grata também a toda minha família,em especial minha querida e amada mãe, que me proporcionou uma educação exemplar, e também contribuiu para que eu pudesse conciliar o trabalho, estágio, casa e as tarefas da faculdade. Pessoa a qual sou infinitamente grata pela compreensão, paciência e carinho, que dedicou anos de sua vida em prol da minha formação. Por um curto período desse 2013, experimentei o gosto amargo da distância, foram os dias mais difíceis da minha existência, hoje tenho a oportunidade de estar novamente desfrutando de sua companhia e podendo dizer o quanto és importante para mim.
Um agradecimento em especial a José Carlos Rodrigues Barbosa a quem carinhosamente chamo de “meu anjo” pessoa a qual veio contribuir motivando-me na realização de todas as tarefas. E generosamente compartilha seus conhecimentos e vivência já que também é graduando da FEBF do curso de pedagogia e contribui com suas observações e experiências, pois é possuidor de um vasto conhecimento sendo um exímio leitor e pesquisador dos assuntos que contemplam a área educacional. Sou grata pelo carinho e paciência com que dedica a mim e almejo ser merecedora do seu eterno amor. 
 
Espero dar continuidade a este trabalho podendo relatar minha trajetória na Pós-Graduação e Mestrado ...